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Meu cantinho.

Meu cantinho.

Em tempos de crise, cuide da sua saúde mental! Por Jocê Rodrigues 

Dados Organização Mundial da Saúde apontavam que 2020 seria o ano em que atingiríamos o ápice de casos de depressão em todo o mundo, transformando-a na doença mais incapacitante. Ninguém poderia prever que uma pandemia viria para deixar o quadro ainda mais grave e alarmante.

Com o estado de quarentena decretado, a exclusão do convívio social pode tornar os transtornos de ansiedade mais agudos, desencadeando problemas pessoais e afetando, sobretudo, tomadas de decisões que podem ecoar em diversas outras esferas.

Não se trata apenas das brigas, dos divórcios e dos desentendimentos familiares gerados por decisões ruins tomadas em circunstâncias atípicas de incerteza e insegurança. É também sobre as escolhas que podem inspirar ações ainda mais nocivas e radicais.

Nesse momento, é essencial cuidar não apenas da saúde física e econômica, mas também da saúde mental. Dela pouco se fala e pouco se quer saber.

Enquanto filósofos como Byung Chul-Han e Slavoj Žižek se digladiam no ringue acadêmico para ver quem tem razão sobre as consequências do vírus para o setor econômico e social, a esfera mental já começa a entrar em parafuso.

Não podemos esquecer que a derrocada da saúde mental representa muito mais do que apenas um problema de cunho pessoal. Ela está conectada a diversas outras instâncias da sociedade e exerce influência direta sobre elas.

Para que uma sociedade consiga se manter nos eixos, é preciso que seus integrantes consigam conduzir suas vidas de maneira autônoma e consciente. O que uma crise como a atual faz é justamente o oposto: ela gera desequilíbrio físico, emocional e mental; esgota o sujeito e, por consequência, descostura o tecido social ao exaurir os recursos da realidade na qual ele está inserido.

Ainda que a ciência tenha avançado rapidamente nas últimas décadas, ela ainda é incapaz de jogar luz sobre muitas das grandes questões da vida e a depressão, naturalmente, é uma delas.

É inegável que as descobertas recentes ajudam e incentivam no trato e na prevenção de quadros de depressão clínica, mas as condições exatas que tornam possível o surgimento da doença continuam envoltas em profunda escuridão.

O que temos até o momento são apenas pequenos vislumbres do que acontece na mente e no corpo de uma pessoa clinicamente depressiva. Enquanto isso, o núcleo do problema continua hermeticamente fechado. Poucas são as respostas se comparadas ao número de dúvidas que ainda assombram pesquisadores e cientistas.

A cada nova tentativa de penetrar mais fundo nos mistérios do depressivo, mais perguntas aparecem. É como tentar montar um quebra-cabeça que multiplica suas peças a cada vez que uma parte dele é resolvido.

“O medo ameaça”, escreveu certa vez o uruguaio Eduardo Galeano. Quanto mais medo, mais histeria. E quanto mais histeria, mais decisões ruins serão tomadas diariamente.
É preciso estar atento e forte, já dizia a canção. Numa época onde a luta pela preservação da vida humana se faz urgente, desconsiderar as implicações mentais que permeiam silenciosamente a presente crise seria um grande erro.

Neste momento tão atípico, cuide da sua saúde física e mental. Cuide de você e de quem te quer bem. Antes de tomar qualquer decisão sobre qualquer coisa, pense, respire, pondere. O resto é consequência.

 

Atitude descabida, Senhor Presidente!! Por Abílio de Sousa

Completamente descabido o Presidente da República ter contactado o enfermeiro português para felicitá-lo por ter recebido elogios do primeiro ministro britânico pelos serviços prestados.
Se o paciente fosse um cidadão-comum, Vossa Excelência também o felicitava?
Fazer capa de jornais e tópico de telejornais é ridículo e uma falta de respeito para milhares profissionais de saúde, funcionários da câmara responsáveis pela limpeza das ruas, autoridades policiais e proteção civil  que tentam manter a ordem pública, aos camionistas que distribuem os produtos nas grandes superfícies no sentido de satisfazer a necessidades básicas dos cidadãos, pessoas que saem de casa porque o trabalho exige, aos voluntariados que ajudam quem não pode sair de casa.
Gente que põe este país a funcionar, mesmo a meio gás, não deveriam receber um telefonema de Vossa Excelência?
Vossa excelência, mais do que nunca, os portugueses precisam dum presidente que os une, por isso, não os trate como gente de primeira e de segunda!



O QUE O COVID19 NOS ENSINA Carta aberta de BILL GATES Fonte: The Sun 23-03-2020

UM PROPÓSITO ESPIRITUAL

“Enquanto medito sobre isso, quero compartilhar convosco o que sinto que o vírus Corona / Covid-19 está realmente fazendo connosco.

1) Ele lembra-nos que somos todos iguais, independentemente de nossa cultura, religião, ocupação, situação financeira ou quão famosos sejamos. Esta doença trata-nos a todos igualmente, talvez o devêssemos fazer também.
Se não acreditam em mim, perguntem a Tom Hanks.

2) O vírus lembra-nos que estamos todos conectados e que algo que afecta uma pessoa afecta a outra também.
Isso lembra-nos que as falsas fronteiras que criamos têm pouco valor, pois esse vírus não precisa de passaporte.
Ao oprimir-nos por um curto período de tempo, lembra-nos aqueles neste mundo cuja vida inteira é gasta em opressão.

3) Lembra-nos de quão preciosa é a nossa saúde e como passámos a negligenciá-la através da ingestão de alimentos industrializados e nutrientes e água potável contaminados com químicos e mais químicos.
Se não cuidarmos da nossa saúde, é claro que ficaremos doentes.

4) Lembra-nos de quão curta é a vida e do que é mais importante para nós fazer: ajudar-nos uns aos outros, especialmente aqueles que estão idosos ou doentes.
O nosso objetivo não é comprar papel higiénico.

5) Recorda-nos de como a nossa sociedade se tornou materialista e de como, em tempos de dificuldade, nos lembramos de quais são os produtos essenciais de que precisamos (comida, água, remédios), em oposição aos luxos que às vezes desnecessariamente valorizamos .

6) Lembra-nos de quão importante é a nossa vida familiar e a nossa casa e o quanto as negligenciámos.
Ele está a forçar-nos a regressar à nossa casa, para que a possamos reconstruir, torná-la o nosso lar e fortalecer a nossa unidade familiar.

O NOSSO VERDADEIRO TRABALHO

7) Ele lembra-nos que o nosso verdadeiro trabalho não é o que fazemos o qual não é o que fomos criados para fazer.
O nosso verdadeiro trabalho é cuidar uns dos outros, proteger-nos uns aos outros e beneficiar uns dos outros.

8) Lembra-nos que precisamos de manter os nossos egos sob controle.
Lembra-nos que, não importa quão grandes nos sintamos ou como os outros pensem que somos, um vírus pode paralisar o nosso mundo.

9) Lembra-nos que o poder do livre arbítrio está nas nossas mãos.
Podemos escolher cooperar e ajudar-nos uns aos outros, compartilhar, dar, ajudar e apoiar ou podemos optar por ser egoístas, acumular, cuidar apenas de nós mesmos.
De facto, são as dificuldades que põem em destaque as nossas verdadeiras cores.

10) Lembra-nos que podemos ser pacientes, ou podemos entrar em pânico.
Podemos entender que esse tipo de situação já aconteceu muitas vezes na história e passará, ou podemos entrar em pânico e vê-lo como o fim do mundo e, consequentemente, causar-nos mais mal do que bem.

11) Lembra-nos que isso pode ser um fim ou um novo começo.
Este pode ser um momento de reflexão e compreensão, em que aprendamos com os nossos erros, ou pode ser o início de um ciclo que continuará até que finalmente aprendamos a lição a que nos propomos.


12) Lembra-nos que a Terra está doente.
Lembra-nos que precisamos observar a taxa de desflorestação com a mesma urgência com que observamos a velocidade a que os rolos de papel higiénico desaparecem das prateleiras. Estamos doentes porque a nossa casa está doente.

13) Lembra-nos que, após cada dificuldade, sempre vem um período de acalmia.
A vida é cíclica, e esta é apenas uma fase deste grande ciclo. Não precisamos entrar em pânico; isto irá passar também.

14) Enquanto muitos vêm o vírus Covid-19 como um grande desastre, prefiro vê-lo como um * grande corrector *
É enviado para nos lembrar das lições importantes que parecemos ter esquecido e depende de nós se as aprenderemos ou não.