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Meu cantinho.

Meu cantinho.

MELHOR LIDAR COM PESSOAS ÁCIDAS E HONESTAS DO QUE COM PESSOAS DOCES E HIPÓCRITAS . Texto de Marcel Camargo

Existem vários tipos de pessoas com quem conviveremos, ao longo de nossas vidas, no trabalho, nas redes sociais, na vida por aí. Pessoas com personalidades diferentes umas das outras, cada uma delas peculiar e única em suas características próprias. Termos o cuidado de manter por perto quem é sincero será um dos maiores favores que faremos a nós mesmos.

Não é fácil, infelizmente, saber em quem podemos confiar, desde o início, uma vez que máscaras costumam ser usadas durante os relacionamentos, de acordo com os interesses de cada um, de acordo com o quanto a pessoa pensa em si mesma e no outro. Pode demorar para conhecermos realmente a índole de alguém, pode levar muito tempo, porém, nunca será tarde demais para que consigamos nos proteger.

Muitos de nós costumamos confundir leveza com sinceridade e acidez com falsidade, erroneamente. Nem sempre as boas intenções se revestem de um verniz doce e calmo. Nem sempre a falsidade se atrela a um comportamento mais áspero e firme. Na verdade, a gente não conhece de fato as pessoas, mas apenas parte delas que nos são permitidas, de acordo com o que elas querem. E nem sempre o que elas querem nos faz bem.

As decepções serão invitáveis, onde e com quem estivermos. Perdoar será preciso, mas até o limite máximo de nossa dignidade. Teremos que tentar entender o outro, compreendendo que ele tem as próprias histórias, as próprias escuridões, uma luta interna que desconhecemos. Mesmo assim, o sofrimento alheio não poderá morar em nós demoradamente, a ponto de nos fazer mal. Tentar ajudar é necessário, porém, sem tomar como nossas as tempestades que o outro criou.

Por isso é que, muitas vezes, mesmo que não sejam simpáticas demais, será bem melhor lidar com pessoas transparentes, porque então saberemos que terreno pisamos. Ruim é pisar ovos, andar em areia movediça, enquanto não se percebe a crueldade por trás da doçura no tom de voz de certas pessoas. O que nos protegerá, afinal, será a honestidade, tanto a nossa quanto a do outro. Sempre.

25 de Abril de 2019 - Que liberdade é esta? De Abílio de Sousa

Que liberdade é esta?
Que o indivíduo deve renunciar os seus princípios por valores que não se identifique?

Que liberdade é esta?
Em que o sistema de ensino molda o indivíduo para que satisfaça as formalidades imposta pela sociedade ao invés ensiná-lo encontrar as suas reais potencialidades?

Que liberdade é esta?
Que Mata sonhos?

Que liberdade é esta?
Que trata o indivíduo pelo que possui na carteira e não pelo que é?

Que liberdade é esta?
Em que o indivíduo decide não compactuar com os padrões da sociedade e torna-se alvo de desprezo?

Pois vos digo,

Abril ainda não se cumpriu!

Viva Abril !

 

 

 

NUNCA VI UM TEXTO TÃO BEM RESUMIDO, FALANDO DESTA SOCIEDADE ACTUAL. VALE A PENA LER! Autor Desconhecido

Bem vindo ao século XXI.
Aqui o sexo é livre e o amor tornou-se um bolso cheio de notas.
Onde perder o telemóvel é pior que perder os teus valores.
Onde a moda é fumar e beber e, se não fizeres isto, és "cota".
Onde a casa de banho tornou-se estúdio para fotos e a igreja, o lugar perfeito para check in.
Século XXI, onde homens e mulheres temem uma gravidez muito mais que HIV.
Onde o serviço de entrega de pizzas chega mais rápido que a ambulância.
Onde as pessoas morrem de medo de terroristas e criminosos muito mais do que temem a Deus.
Onde as roupas decidem o valor de uma pessoa e ter dinheiro é mais importante do que ter amigos ou até mesmo família.
Século XXI, onde as crianças são capazes de desistir dos seus pais pelo seu amor virtual.
Onde os pais esquecem de reunir a família à mesa para um jantar harmonioso, conversando sobre o dia a dia pois estão entretidos no seu trabalho ou telemóvel.
Onde homens e mulheres muitas vezes, só querem relações sem obrigações e o seu único "compromisso" é fazer poses para fotos e publicar nas redes sociais jurando amor eterno.
Onde o amor se tornou público ou uma peça de teatro.
Onde o mais popular ou o mais seguido com mais "Gostos" em fotos é aquele que aparenta esbanjar felicidade; aquele que publica fotos em lugares fantásticos e paradisíacos, rodeado por "amizades vazias", com "amores incertos" e "famílias desunidas".
Onde as pessoas se esqueceram de cuidar do espírito, da alma vazia e resolveram cuidar e tatuar os seus corpos.
Onde vale mais uma lipoaspiração para ter o corpo desejado do "mundo artístico" do que um diploma universitário.
Onde uma foto no ginásio tem muito mais "Gostos" que uma foto estudando ou praticando boas ações.
Século XXI, aqui só sobrevives se jogares com a "razão" e és destruído se agires com o teu coração!

 

Considere novamente esse ponto. Está aqui. Isso é o lar. Somos nós. Texto do astrofísico Carl Sagan.

A partir deste ponto de vista distante, a Terra pode não parecer algo de particular interesse. Mas para nós, é diferente.
Considere novamente esse ponto. Está aqui. Isso é o lar. Somos nós.
Sobre ela, todos que você ama, todos que você conhece, todos que você já ouviu falar, todo ser humano que já foi, viveram suas vidas.
O agregado de nossa alegria e sofrimento, milhares de religiões, ideologias e doutrinas econômicas confiantes, todos caçadores e farejadores, todos heróis e covardes, todos criadores e destruidores da civilização, todos reis e camponeses, todos os jovens apaixonados, todas as mães e pais, filhos esperançosos, inventores e exploradores, cada professor de moral, todos políticos corruptos, cada "superstar", todo "líder supremo", todos santos e pecadores da história da nossa espécie vivia ali - num pedaço de poeira suspenso em um raio de Sol.

A Terra é um palco muito pequeno em uma vasta arena cósmica. Pense nas crueldades intermináveis visitadas pelos habitantes de um canto
deste pixel nos poucos habitantes distinguíveis de algum outro canto, quão frequentes são os seus mal-entendidos, quão ansiosos se matam, quão fervorosos são os seus ódio. Pense nos rios de sangue derramados por todos esses generais e imperadores para que, em glória e triunfo, eles possam se tornar os mestres momentâneos de uma pequena fração deste ponto.

Nossas posturas, nossa auto-importância imaginada, a ilusão de que temos uma posição privilegiada no universo, são desafiadas por esse ponto de luz pálida.Nosso planeta é uma mancha solitária no grande escuro cósmico envolvente.Em nossa obscuridade - em toda essa vastidão - não há nenhuma dica de que a ajuda virá de um outro lugar para nos salvar de nós mesmos.

A Terra é o único mundo conhecido, até agora, para abrigar a vida. Não há outro lugar, pelo menos no futuro próximo, para o qual nossas espécies poderiam migrar. Visitar, sim. colonizar, ainda não. Goste ou não, por enquanto, a Terra é a nossa posição.

Foi dito que a astronomia é uma experiência de humildade e de construção de caráter. Talvez não haja uma melhor demonstração da loucura das presunções humanas do que essa imagem distante do nosso minúsculo mundo. Para mim, ressalta nossa responsabilidade de lidar mais gentilmente uns com os outros e preservar e apreciar o ponto azul pálido, a única casa que já conhecemos.

 

RESPEITE SUA DOR, MAS NÃO VIVA EM FUNÇÃO DELA. Texto de Pamela Camocardi

Desde muito cedo nos ensinaram que ser forte é obrigação. Nossos pais, nossos professores e nossos amigos nos aconselharam a demonstrar equilíbrio, segurança e fortaleza em qualquer situação. O problema é que a cobrança de um comportamento estável tem tomado proporções gigantescas e, demonstrar sofrimento ou dor, virou sinônimo de fraqueza.

Confesso que defendo com unhas e dentes a ideia de que equilíbrio emocional deve ser adquirido e aplicado, o que não significa que demonstrar dor ou sofrimento seja algo inaceitável. Precisamos entender que choro não é demonstração de fraqueza, cansaço não é demonstração de fragilidade e desistências não são demonstrações de covardia. As pessoas têm o direito de sofrer em paz, chorar o quanto quiserem e desistirem do que julgam necessário.

Às vezes, é preciso desabar na própria dor, chorar mares a ponto de soluçar e deixar à mostra a fragilidade que encontra a alma para poder se curar. Não dá para viver em uma luta eterna com os próprios sentimentos, engolindo-os à seco para demonstrar que somos fortes e equilibrados. Há situações em que a alma grita e a única forma de conseguirmos a cura é desabando.

O sofrimento tem que ser sentido, experimentado, entendido. A dor quando camuflada transforma-se em doenças físicas e psicológicas, por isso é tão importante encararmos as situações de frente e entender os motivos que nos levaram a elas. Somente assim seremos capazes de transformar situações traumáticas em experiências válidas.

Gabriel García Márquez dizia que temos que aproveitar a juventude para sofrer, porque, segundo o autor “essas coisas não duram toda a vida” e concordo em gênero, número e grau com suas palavras. À medida que amadurecemos, muito do que julgamos ser importante hoje, passará a ser supérfluo amanhã.

Então, chore, sinta e entenda a sua dor. Você tem direito de enfrentar seu luto, de chorar por um amor que acabou ou de sentir raiva de situações que te feriram e sabe de uma coisa? Está tudo bem! O sofrimento é um ótimo professor. Passar por um grande sofrimento é a forma que a vida encontrou de te fazer caminhar pela estrada certa.

 

 

UM POUCO DE EMPATIA POR FAVOR. Texto de Bruna Girardi Dalmas

Mudar velhos hábitos. Superar algumas partes complicadas. Elaborar algumas situações. Poder descortinar alguns medos. Tudo isso faz parte de algo chamado aprendizado que se constrói ao longo de toda vida.

Tarefa complicada, entender que sempre estamos aprendendo algo. Ou seja, todos os dias é torna um convite para um novo recomeço. Para criar novas perspectivas. Tudo isso faz parte de estar sempre evoluindo. O que acontece muitas vezes é que ficamos engessados em nossas posicionamentos, nos tonarmos incapazes de aceitar o que nos é diferente e acabamos por não tolerar o que nos soa divergente. Mas o que notamos nos tempos atuais é uma opressão das ideias contrárias carregadas por discursos de ódio e acusações. O que permeia nos relacionamentos é a ignorância seguida pela falta de empatia. A escassez de respeito, carecemos de humanidade e estamos longes do bom senso. Tudo isso, atrapalha o nosso aprendizado e cria mais barreiras para que se possa evoluir de fato.

Perdemos a noção de que o outro ao nosso lado pode ser de direita, de esquerda ou de lado nenhum, mas ele continua sendo um ser humano. As pessoas são muito mais do que os partidos que apoiam. Muitos mais do que as ideias de que simpatizam. O ser humano deveria vir em primeiro lugar, muito antes do que ele pensa ou faz. Sem querer falar apenas do período eleitoral do qual estamos passando, o que esta acontecendo é apenas um reflexo do tipo de sociedade estamos formando. Um universo povoado por ódio, noticias falsas e desumanidade. Talvez se cada um se lembrasse que por trás de cada pessoa que se manifesta há um ser humano Este pode ser completamente diferentes da gente, pode ser que ele pense da forma contrária da nossa e até mesmo ele pode ser desrespeitoso, mas ele é um ser humano. Mas, parece que esquecemos da nossa humanidade. Deixamos de lado a nossa empatia. Queremos apenas que o outro pense como gente. Somos intolerantes a qualquer opinião diferente da nossa. Com isso, descemos vários degraus na nossa escala evolutiva.

Só vamos aprender de fato a criar novas perspectivas, Elaborar algumas situações. Descortinar medos.Se pararmos e refletirmos qual está sendo a nossa postura com a gente mesmo e com os outros que nos cercam. Exercitar o dialogo interior será fundamental para alcançarmos um nível elevado de autoconhecimento. Este nos dará o combustível necessário para o amadurecimento. Permita-se observar de que forma você está agindo e também de que forma o outro age. Que este exercício se estenda para muito além do período eleitoral, que ele se estenda durante toda a jornada. Estar munido de respeito, empatia, tolerância e respeito é fundamental. Só iremos construir um aprendizado se soubermos olhar mais para gente mesmo a fim de que possamos despertar. Para poder tocar o mundo do outro com gentileza. O outro pode pensar diferente, agir e até mesmo tomar atitudes diferentes, mas se estivermos munidos por estes itens, a convivência se torna bem mais simples. Com isso, não quer dizer que seja fácil, mas é uma construção que pode levar uma vida inteira.

O processo de aprendizado se dá durante toda a existência Fundamental treinar a empatia, o respeito, a gentileza e o bom senso. Pode se manifestar e até mesmo expor ideias, mas é preciso deixar a violência de lado e estar aberto as opiniões divergentes. Fácil? Nem um pouco, mas é um caminho necessário a ser seguido. Afinal como podemos querer que nos tratem de forma humana se somos desumanos? Como queremos ser tratados com respeito se somos desrespeitosos? Como queremos ser tratados com gentileza se somos rudes? Tudo passa pela empatia e esta pode ser treinada todos os dias.

 

 

 

Sabedoria indiana: Quatro leis da espiritualidade

Na Índia, são ensinadas “quatro leis da espiritualidade”:

A PRIMEIRA LEI DIZ : “A pessoa que vem é a pessoa certa”.
Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as… pessoas ao nosso redor, interagindo connosco, têm algo para nos fazer aprender e evoluir em cada situação.

A SEGUNDA LEI DIZ : “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido”.
Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” Ou “aconteceu que um outro …”. Não. O que aconteceu foi tudo o que deveria ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem nas nossas vidas são perfeitas.

A TERCEIRA LEI DIZ : “Toda vez que iniciares algo é o momento certo”.
Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo nas nossas vidas, é que as coisas acontecem.

A QUARTAL LEI e última afirma: “Quando algo termina, termina”.
Simplesmente assim.
Se algo acabou nas nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e enriquecer-se com a experiência. Não é por acaso que você está lendo este texto agora. Se ele veio à sua vida hoje, é porque estava preparado(a) para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.

As ilusões de vida. Via Abílio de Sousa

Julgamos que nascemos vazios e precisamos que alguém ou algo nos preenche.
(Quando precisamos de alguém ou algo o nosso amor transforma-se em apego!!)

Controlamos todos e tudo.
(Controlamos as pessoas que amamos com medo de perdê-las!!
Falamos ao telemóvel enquanto conduzimos julgando controlar o automóvel!!)

Vivemos sob lema da certeza.
( Vivemos como se amanhã estivéssemos por cá.
Queremos que a vida funcione segundo a nossa vontade.
Caso não funcione ficamos depressivos e neuróticos!!)

Julgamos que o silêncio e a solidão devem ser evitados.
( No fundo, temos de medo confrontá-los!!)

Julgamos que as situações menos ruins nos tornam mais fortes!!

Julgamos que outro(s) nos pertence.

Julgamos que precisamos de aprovação de outros para sermos felizes.
( Confundimos felicidade com aprovação!!)

A solidão

A solidão é uma percepção subjectiva, ou seja, que não corresponde necessariamente à realidade. Uma pessoa pode estar rodeada de gente e sentir a mais absoluta solidão.

Apesar do que podemos pensar, a solidão é essencial na nossa vida. É importante estarmos sós para nos conhecermos, para reflectirmos sobre a nossa vida. A solidão permite-nos mergulhar dentro de nós, encontrando assim as verdadeiras riquezas que depois partilharemos com os outros. Contudo é-nos difícil estar sós. Vejamos as causas distorcidas que temos sobre a solidão:

- Aprendemos a procurar fora de nós aquilo de que precisamos. O amor, o encanto, a alegria, todas essas coisas boas de que carecemos estão dentro de nós. Mas cremos que estão nos outros, por isso dependemos tanto deles.

- Não aproveitamos as coisas porque não nos ensinaram a fazê-las. O trabalho, o estudo são actividades que temos de praticar, mas raramente nos satisfazem. Não nos ensinaram a aproveitar o tempo e o que com ele fazemos. Parece que só somos importantes quando nos relacionamos com os outros.

- Associamos à solidão a velhice, e por sua vez a velhice à tristeza. Ainda não acreditamos que também quando formos velhos poderemos ser felizes.

Em suma: a sociedade educou-nos a evitar a solidão e o silêncio porque, segundo a sua óptica, afecta negativamente a nossa auto-estima!!

Muito pelo contrário, não confrontação connosco mesmo pode em muitos casos conduzir a neuroses e a depressão.
É urgente ter tempo para nós no sentido de olhar para dentro de nós através das lentes da crítica, da honestidade, da sinceridade sem sermos ao mesmo tempo, cruéis e severos connosco na auto-analise.
Que tenhamos uma análise imparcial como estivéssemos analisar " outra pessoa ".

NUNCA SE ESQUEÇA: NASCEMOS SEM TRAZER NADA E MORREMOS SEM LEVAR NADA . TEXTO DE MARCEL CAMARGO

Neste ano, passei por duas perdas muito tristes e difíceis em minha vida. Quando algo assim acontece, a gente tem que começar a refletir sobre várias coisas, para buscar algum sentido naquela dor toda. Nada pode trazer de volta quem morreu, trata-se de algo que não tem mais volta e, por isso mesmo, somos obrigados a ter que digerir o que aconteceu e tentar arranjar forças para prosseguir.

Então, eu pude perceber que o que nos dá força e nos faz levantar, a cada novo dia, é justamente tudo aquilo que acumulamos dentro de nós, em nossos corações. São as lembranças dos momentos felizes, dos sorrisos, do colo, dos abraços e das palavras doces que nos agigantam frente à dor do vazio que se instala à nossa volta. Não importa o tanto de luxo que nos rodeia, o modelo de nosso carro ou a marca de nossas roupas, o consolo afetivo que nos resguarda da demora na tristeza vem de dentro.

A gente não se lembra do carro, da roupa, dos móveis de quem se foi, pois o que fica no sorriso da gente é tudo o que a pessoa nos fez de bom, é a forma como a pessoa nos fez sentir o mundo. Meu conforto vem das memórias que contêm tudo de bom que passei junto aos meus queridos que partiram, cada emoção boa que senti quando estavam ao meu lado. Nenhuma herança material substitui o legado de amor e de afeto que as pessoas que amamos nos deixam.

Por isso é que não dá para entender tanta gente se importando tanto com o que não se leva dessa vida. Pessoas se desentendem por dinheiro, brigam por um cargo, puxam o tapete por conta de status, distanciam-se da família para juntar renda e mais renda, e então, sem aviso prévio, tudo muda num átimo de segundo. Doenças, acidentes, desemprego, não há o que não possa acontecer, visto nada ser previsível nesta vida e, infelizmente, muitos acabam deixando para trás momentos de partilha amorosa verdadeira e que não voltam mais.

Como diziam nossos avós: da vida nada se leva. Chegamos sem nada e saímos da mesma forma. O que fica é amor, sentimento, afetividade. Perderemos muitas pessoas ao longo de nossa jornada, mas, caso tenhamos realmente vivido com verdade junto a elas, teremos forças para enfrentar o mundo quando não mais estiverem conosco. É assim que a gente caminha, haja o que houver.

 

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